O Projeto

O Papel dos Técnicos Administrativos no Processo de Concessão das Bolsas de Assistência Estudantil do IF Sudeste MG

Minha vivência profissional no IF Sudeste MG sempre despertou questionamentos a respeito de qual o sentido do trabalho que eu desenvolvo. A única finalidade seria prover minha subsistência, posto que tenho necessidade de alimentar-me, proteger-me das intempéries e criar meios de vida? Meu trabalho seria um fim em si mesmo? Ou minha práxis teria um propósito maior dentro da instituição onde trabalho?

Ao ingressar no Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica – PROFEPT - entendi o complexo contexto de criação da educação profissional e tecnológica, que surgiu para órfãos e desvalidos da sorte, para ensinar a fazer e a ser mão de obra. Também tomei conhecimento do contexto histórico e legal da criação do Institutos Federais de Educação e da importância dessas instituições que possibilitam o estudo daqueles que moram em regiões afastadas dos grandes centros brasileiros, que fazem parte da classe que vive do trabalho, que têm nas cotas uma esperança de acesso a um ensino de altíssima qualidade. Enfim, compreendi, que os Institutos não capacitam mão–de–obra, mas cabeças pensantes.

Levando em consideração a minha busca por sentido nas funções que executo, a importância de uma formação humana plena – concepção de ensino adotada pelo IF Sudeste MG -, bem como a necessidade de igualdade de condições de acesso e permanência na escola, para que se concretize essa formação humana integral, qual seria o papel dos Técnicos Administrativos em Educação (TAEs) nesse contexto? As tarefas da área meio teriam algum impacto na área fim? Em especial, tendo em vista que executo pagamentos, haveria algum reflexo, dessa atividade, nos processos educativos?


A partir das leituras realizadas para o PROFEPT interessei-me pelo Programa de Assistência Estudantil, em especial pela concessão de auxílio financeiro - que visa democratizar a permanência dos alunos nos cursos de ensino médio integrado oferecidos pelo IF Sudeste MG. Isso porque a última etapa da concessão dessa bolsa dá-se exatamente onde trabalho, isto é, no setor financeiro.

Assim, com o intuito de não ser apenas mão-de-obra que executa, mas também alguém que pensa sobre as atividades que desenvolve, comecei a questionar os processos operacionais das bolsas de Assistência Estudantil realizados pelo IF Sudeste MG – em especial a parte final desse processo.

 
A partir dessas questões foi construído o tema da pesquisa: "O PAPEL DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO NO PROCESSO DE CONCESSÃO DAS BOLSAS DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DO IF SUDESTE MG"

Responsáveis por este projeto

patricia

Patrícia Regina Cervino

Mestranda em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais - Rio Pomba; Pós-Graduação Lato Sensu em Direito Administrativo; Graduação em Direito; Coordenadora de Execução Financeira do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais. http://lattes.cnpq.br/7141441985913261
ataualpa

Ataualpa Luiz de Oliveira

Doutor em Psicologia - Processos de Subjetivação; Mestre em Administração; Especialista em Extensão Universitária; Especialista em Gestão de negócios em contexto empreendedor; Graduação em Psicologia; Diretor-Geral do Campus São João Del Rei do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais; Professor EBTT do Campus São João Del Rei do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais; atua na área de Gestão de Pessoas e de Projetos, com ênfase em Psicologia do Trabalho e Psicossociologia; áreas temáticas de interesse: Relação Homem x Trabalho, Relações Laborais, Trabalho Docente, Educação profissional e Extensão. http://lattes.cnpq.br/2203940571698864